4 de mar. de 2013

Dicas: O livro que eu mais gosto

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Oi meus lindos, 

Provavelmente todos aqui saibam que eu ADORO ler, tipo é minha paixão, eu não aguento, eu tem um livro que eu adoro, se você curte aventura mais não dispensa uma lição de moral e uma história de amizade verdadeira. Leia o livro que eu estou recomendando, vocês irão adora-lo!



Por um Simples pedaço de Cerâmica
Eu tive que ler ele para fazer uma prova de Português, no inicio imaginei que fosse igual todos aqueles livros de escola super chatinhos, depois que eu li ele ganhou primeiro lugar para mim nos livros de drama e lição de moral, eu choro muito nesse livro. Então...solta a resenha:

"Orelha-de-pau é um jovem órfão, nascido em Songdo, que mora embaixo de uma ponte com Homem-garça, em uma vila de ceramistas chamada Ch’ulp’o. Como aprendeu com o homem que cuidou-lhe desde que um monge o deixara (após o templo não podê-lo aceitá-lo pela mesma doença que matara os pais do garoto – a febre – e o tio do bebê ter se mudado sem deixar rastros), nunca roubara e nem cometera atos errados.
                Homem-garça possuía uma perna atrofiada e era impedido de trabalhar, porém, era extremamente habilidoso em criar sandálias, que sempre dava a Orelha-de-pau. O homem não possuía família, nem casa, que fora obrigado a vender para se manter, e não se tornara monge após um encontro assustador com uma raposa em meio à subida até o templo.
                Para que ambos pudessem se alimentar, Orelha-de-pau buscava comida em pilhas de lixo ou em restos das colheitas anuais de arroz. Certo dia, ao andar pela estrada, encontrara um lavrador carregando arroz numa sacola que o derramava por todo o caminho. Esperando até o momento em que houvesse alimento desperdiçado o suficiente para ele e Homem-garça, o garoto avisou o trabalhador e foi recompensado pela permissão de recolher as sobras no chão.
Uma de suas distrações, que o faziam esquecer a fome e os problemas, era claramente observar os ceramistas de sua vila trabalhando. A forma como a argila se tornava uma obra de arte em suas mãos o encantava. A técnica da cerâmica celadon era simplesmente magnífica, misturando jade, violeta, cinza e azul em algo que resultava na “transparência da água”. Porém, nem sempre as cerâmicas ficavam perfeitas e lindas formas eram jogadas no lixo. Um dos motivos que levava a isso era quando a maravilhosa coloração ficava manchada de marrom, após a queimada.
O mestre que mais observava era Min, o mais habilidoso de Ch’ulp’o. Casado com uma mulher já idosa, como ele, e que posteriormente Orelha-de-pau chamaria de Ajima (algo como titia). Ambos perderam um filho da idade do garoto e nunca o esqueceram. Enquanto o cerâmico era grosso, sua esposa era doce e divertida, com olhos que lembravam o do Homem-garça.
Após quebrar uma das cerâmicas de Min, ao observá-la e tocá-la, Orelha-de-pau passa a trabalhar para ele durante nove dias, cortando lenha para o fogão da cidade, responsabilidade do mestre durante aquele período. O garoto tinha sempre a esperança de aprender a fazer um vaso prunus, o que achava mais bonito. Sua força de vontade era tanta que superou até sua mão machucada pelo árduo trabalho, que era sempre cuidada por Homem-garça.
Quando sua dívida já havia sido paga, Orelha-de-pau passou a trabalhar de graça para Min, com o intuito de seguir seu sonho. Após esquecer disso uma vez, o jovem passou a guardar metade de seu almoço para levar ao Homem-garça. Misteriosamente (na verdade, sempre foi a esposa do cerâmico), a cuia sempre se enchia de comida novamente.
Com o tempo, entre drenagens e retiradas de argila ou cortes de lenha, Orelha-de-pau e Homem-garça passaram a viver levemente melhor, já que conseguiam comida, indiretamente, com a esposa de Min. Porém, como o menino sempre estava trabalhando, o Homem-garça tentara pegar os peixes quando a maré os empurrava para a praia, e acabara quebrando sua bengala.
Certo dia foi avisado que um emissário real estava vindo para Ch’ulp’o e Kangjin para escolher ceramistas que receberiam encomendas reais, que normalmente duravam a vida inteira. Min e Kang, os melhores cerâmicos da vila, trabalharam arduamente. O segundo, entretanto, testava uma nova técnica, que, por seus bons conceitos, Orelha-de-pau não pode contar a seu mestre. A técnica em questão era a “incrustação”, usando engobo branco e vermelho que mais tarde, com a queimada, se tornaria branco e preto, em contraste com o lindo jade da cerâmica.
Na feira onde o emissário veria todos os artesãos, Min se destacou por seu acabamento perfeito e Kang por sua nova técnica. Apesar de o segundo ser o único a receber uma encomenda, de um ano apenas, Kim, o emissário, avisou que se Min entregasse-lhe um novo trabalho usando a técnica de Kang, receberia uma encomenda também.
Foi isso que Min, com a ajuda de Orelha-de-pau, que levaria os vasos até Songdo, começou a fazer. Suas primeiras tentativas deram errado na queimada e ambos foram obrigados a trabalhar em dobro para cumprir o novo prazo. Quando enfim dois lindos vasos, com a forma melão (tão característica de Min), ficaram prontos, Homem-garça construiu um cesto que os levaria em segurança até o palácio.
Com uma sacola (jiggeh) resistente, portando os vasos, comida e moedas, Orelha-de-pau partiu em uma viagem de dias até a cidade onde Kim está. Homem-garça fica responsável de ajudar Amija em suas tarefas, como cuidar da horta, e recebe um macaquinho de cerâmica celadon que Orelha-de-pau entalhara a mão, já que Min se recusara a ensiná-lo a usar o torno (arte que se passa de pai para filho).
Enfrentando uma longa viagem, dormindo em beirais de casas desconhecidas localizadas nas vilas por onde passava ou em florestas (onde em uma delas encontraria uma raposa), Orelha-de-pau para em Puyo para ver a chamada “Rocha das flores cadentes” (recomendação de Homem-garça durante uma de suas tão características histórias), onde diversas mulheres após um ataque de chineses contra o rei, se jogaram no abismo para não se tornarem prisioneiras.
Porém, é lá que Orelha-de-pau é assaltado por dois homens e tem os dois perfeitos vasos jogados no abismo. Após de muito vomitar, o garoto chega a acreditar que haveria um vaso ainda intacto. Entretanto, o que apenas encontra são cacos. Decidindo ainda mostrar a Kim o trabalho impecável de Min, o garoto pega um desses cacos, o enrola com uma cobra de argila e parte em direção a Songdo.
Chegando lá, o garoto imagina encontrar os pais, mas logo desiste da ideia. Consegue entrar no palácio após certa dificuldade e vê as telhas de celadon, que deram um trabalho colossal para diversos cerâmicos. Kim, já admirador do trabalho de Min, se encanta pelo caco e faz uma encomenda. Ao contrário da ida, o garoto volta para Ch’ulp’o de barco.
Ao voltar, descobre que Homem-garça morreu após cair da ponte e sofrer um grande baque com a água gelada, ainda segurando o macaquinho que Orelha-de-pau lhe dera. Passa a morar com Min e Ajima e a ser chamado de Hyung-pil (semelhante ao filho morto deles, Hyung-gu, que começava com a mesma primeira sílaba, privilégio de irmãos). Enfim, Min decide ensiná-lo a arte da cerâmica, o que possibilitaria que Orelha-de-pau um dia pudesse construir o vaso prunus denominado “Vaso das mil garças” inspirado em Homem-garça, que possuía esse nome pois garças tem vida longa e por conseguir se apoiar em apenas uma perna. "

Eu imprestei o livro para minha prima então não tinha o resumo próprio, então eu peguei de um blog, e vi que estava tudo muito bem escrito e detalhado então escolhi ele. Obrigada ao site->Feitiço das Palavras

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Uau deve ser ótimo ein, pena que minha biblioteca da escola não esteja aberta, eles irão fazer limpeza talvez abra essa segundo, chegou livros novos, quem sabe eu não ache esse lá?! seria sorte né :D

    Ah, afiliado, eu queria avisar que o Adolescente Nerd está com um novo layout, poderia dar sua opinião? conto com você.

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